DESCOBERTA TRANSFORMA PELE EM SANGUE - 8º ANO
Descoberta
transforma pele em sangue
Se os resultados dessa pesquisa forem tão bem
sucedidos quanto os testes, os bancos de sangue em todo o mundo poderão respirar aliviados. Estudantes
da Universidadecanadense McMaster,
liderados por Mickie
Bathia, conseguiram transformar células da pele em células sanguíneas,
sem necessitar de células-tronco ou
fazer com que as células da pele passassem pelo estágio de pluripotência.
O processo, apesar de parecer milagroso, é bem
real. Depois de dois anos de testes com células jovens, adultas e idosas,
o grupo de pesquisadores conseguiu a transformação, que pode revolucionar o
meio clínico e cirúrgico. Porém, não pense que o processo é fácil. Consiste em
utilizar o fator
de transcrição OCT4 juntamente
com um tratamento específico com citocinas (proteína
ou peptídeo que podem ser gerados por diversas células). Com essa junção, os
pesquisadores geraram células
progenitoras, que por sua vez produzem
perfeitas células
sanguíneas adultas.
A descoberta inova porque, antes, só era
possível obter células
sanguíneas – ou qualquer
outro tipo de célula – a partir do tecido
conjuntivo,
isso se as células em questão fossem do tipo célula-tronco (capaz
de gerar células de diferentes tipos). Nesse caso, precisava-se chegar ao
estado da pluripotência,
o estágio onde a célula pode gerar outras dos mais diferentes tipos. A pluripotência,
apesar de benéfica, não pode ser controlada tão facilmente, o que dificulta os
estudos. Com a pesquisa da Universidade
McMaster, conseguir células diferenciadas será, segundo
se pretende, muito mais fácil.
Os pesquisadores tem intenção de usar essa
fascinante conquista de duas formas. A primeira seria aperfeiçoar o processo de
transformação das células da pele em células
sanguíneas. Caso isso aconteça,
hospitais e clínicas poderão conseguir sangue do paciente a partir de sua
própria pele, sem precisar recorrer a bancos de sangue ou
doações de parentes.
O segundo objetivo é conseguir avançar nas
pesquisas e transformar as células da pele em outros tipos de células, sem ser
as sanguíneas. Caso isso se consolide, os tratamentos para doenças como Alzheimer, Mal de Parkinson e
deficiências causadas por danos na espinha dorsal poderão,
finalmente, ser viáveis, sem precisar das polêmicas células-tronco.
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