CÉLULA-TRONCO - INTRODUÇÃO - 7º ANO

Células-Tronco - INTRODUÇÃO
As células-tronco são células com capacidade de renovação através da mitose e podem originar tipos especializados de células, que formam os diferentes tecidos do corpo humano.
As células-tronco embrionárias têm a capacidade de se diferenciar em diversos tipos celulares, como tecido sanguíneo, ósseo, muscular, epitelial, etc. Nos organismos adultos, as células-tronco tema função de reparar os danos celulares do organismo.
A utilização dessas células com fins terapêuticos tem se tornado cada vez mais promissora, principalmente para pessoas com doenças degenerativas e com danos ao sistema nervoso. Também são muito úteis no combate às doenças cardiovasculares, neurodegererativas, mal de Parkinson, diabetes juvenil e lesões na medula.

Células-tronco embrionárias

São células derivadas da massa celular interna do blastócito, que é um embrião formado aproximadamente 5 dias após a fecundação. Essas células contêm uma grande capacidade de diferenciação, podendo dar origem a todos os tecidos do corpo, quando recebem o estímulo necessário. São classificadas como totipotentes ou pluripotentes.
Células-tronco Totipotentes: Podem produzir, além das células embrionárias, células da placenta e dos anexos embrionários.
Células-tronco Pluripotentes: Podem produzir células de todos os tecidos embrionários, exceto células extra-embrionárias.

Células-tronco adultas

São células presente no organismo e com grande capacidade de diferenciação. Essas células trabalham para reparar danos e repor células do organismo. Como células-tronco adultas podemos citar a medula óssea, fígado, cordão umbilical, etc. Essas células podem ser colhidas tanto em adultos como em crianças.
As terapias com células-tronco adultas têm obtido resultados muito satisfatórios, principalmente entre diabéticos, pessoas com lesões na medula e com mal de Parkinson.
Células-tronco Multipotentes: Essas células podem produzir apenas uma linhagem celular. Por exemplo: as células hematopoiéticas são capazes de produzir apenas células do tecido sanguíneo (hemácias, linfócitos e plaquetas).
Células-tronco Unipotentes: Produzem apenas um tipo celular, mas possuem grande capacidade de renovação.

Lei de Biossegurança

A lei de biossegurança foi aprovada em março de 2005, e permite o uso de células-tronco para pesquisas com fins terapêuticos. Para a utilização das células-tronco embrionárias, os pais precisam autorizar a utilização dos embriões que estão há muito tempo congelados (mais de três anos) e que não serão mais utilizados para inseminação artificial e que seriam descartados pelo laboratório. Esses embriões devem ter sido congelados em até 5 dias depois da fecundação.
Essa lei não permite a utilização de embriões para a clonagem terapêutica, que consiste na retirada no núcleo do óvulo e inserção de um núcleo de outra linhagem celular. Essa mistura de células dá origem ao blastocisto com células-tronco para o tecido desejado.
Algumas cirurgias com resultados de sucesso utilizando células-tronco embrionárias foram divulgadas em muitos meios científicos, aumentando a esperança de muitas pessoas que sofreram acidentes ou são portadoras de determinados tipos de doenças.


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